sexta-feira, 17 de julho de 2009

Pacto de Sangue - Double Indemnity


Um dois mais interessantes filmes noir existentes Double Indemnity inicia-se praticamente como todos os filmes do estilo, com a narração dos fatos acontecidos pelo protagonista da história em forma de FlashBack.
“ Comunicado interno de Walter Neff para Barton Keyes, chefe de sinistros. Los Angeles, 16 de julho de 1938. Isto...parecerá uma confissão... Falarei de algo que não viu por estar muito perto. O fiz discretamente...me refiro a ao assunto Dietrichson...Sabem quem matou Dietrichson? Fui eu quem matou. Eu Walter Neff, vendedor de seguros, 35 anos solteiro, sem cicatrizes visíveis – isto é até agora pouco...Matei por dinheiro e por uma mulher. Não consegui o dinheiro e nem a mulher, estupendo.”
Walter Neff (Fred MacMurray), vendedor de seguros se apaixona pela esposa de um de seus clientes Phyllis Dietrichson (Barbara Stanwyck) no momento em que a vê. Seu cheiro de essência de flores domina-o, fazendo com que este não consiga mais parar de pensar loura platinada e sedutora.

Quando Neff menos espera já está completamente envolvido com Phyllis e a ajudando arquitetar um plano diabólico, para livrar-se do marido.
O vendedor de seguro orienta Phyllis em como matar seu esposo sem levantar suspeitas e de forma que a mesma possa receber o dinheiro do seguro em dobro.
Logo depois do assassinato, o corretor começa a viver em tensão. Primeiro devido à forte desconfiança vinda de seu experiente e fiel parceiro Barton Keyes (Edward G. Robinson) que não acredita que um simples acidente tenha matado o Sr. Dietrichson. Keyes vive de investigar fraudes em seguros e para ele existe algo de errado por traz do falecimento da vítima. Ele tem praticamente certeza que a viúva está metida na morte de seu marido juntamente com outra pessoa.
O investigador é muito ardiloso e perspicaz, praticamente tem o crime solucionado, só está intrigado em quem seria o comparsa da loira.

Para piorar a situação a filha do falecido Sr. Dietrichson, a jovem Lola (Jean Heather) procura Neff alegando que também desconfia de sua madrasta e conta fatos até então desconhecidos do corretor. De como no passado a loira que havia trabalhado na como enfermeira de sua mãe havia matado a senhora Dietrichson para se casar com o pai da jovem.
Neff percebe tardiamente que precisa se livrar de Phyllis, pois o cerco se fecha e ela demonstra poder colocá-lo como mentor de todo plano. Só que agora é tarde de mais, a loira já tem planos para liquidar com amante.
Os dois então iniciam uma caça gato e rato onde ambos (Phyllis e Neff) tentam se livrar um do outro.

E A tensão passa a envolver a vida de Keyes, que de um simples vendedor de seguro agora se tornara um assassino.
O final da historia é surpreendente e eletrizante com a confissão de um amor e um assassinato...
Esse é um dos melhores filmes noir existentes, um trabalho impecável do diretor Billy Wilder. Que cuidou para que o filme tivesse todas as características fundamentais para uma película gênero. Sombras dramáticas, alto contraste, iluminação resultando no contraste escuro para o claro. Filmagens em locais reais, durante a noite. Sombras de venezianas sobre o rosto dos atores dando uma clima de tensão durante toda a película.
Somente quem assistir ao filme entenderá porque Barbara Stanwyck é considerada um ícone dentro dos filmes noir. Ela está perfeita como a "mulher capaz de induzir" um homem ao crime.
Inicialmente o personagem Walter Neff se chamaria Walter Ness, mas o diretor Billy Wilder descobriu que vivia em Beverly Hills um vendedor de seguros que se chamava Walter Ness. Para evitar acusações de difamação contra esta pessoa, Wilder resolveu então por trocar o sobrenome do personagem.

O ator Dick Powell estava interessado em interpretar Walter Neff em Pacto de Sangue, mas foi impedido de atuar por estar sob contrato com outro estúdio e este não ter autorizado sua participação no filme.
A cena em que Neff e Dietrichson não conseguem fazer com o que o carro pegue após terem cometido o assassinato foi inserida no roteiro do filme após o próprio Wilder passar pelo mesmo problema ao término de um dia de filmagens.
Pacto de sangue foi refilmado o nome de Indenização Dupla (1973).
O filme
Recebeu 7 indicações ao Oscar, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz (Barbara Stanwyck), Melhor Fotografia - Preto e Branco, Melhor Trilha Sonora, Melhor Som e Melhor Roteiro.
Podemos ver o ator Fred MacMurray em outro filme de Billy Wilder, The Apartment ou "Se meu Apartamento Falasse", ja postado por mim nesse blog.

Dowland do Filme Pacto de Sangue:

Double_Indemnity.1944.DD.part1.rar
Double_Indemnity.1944.DD.part2.rar
Double_Indemnity.1944.DD.part3.rar
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quinta-feira, 16 de julho de 2009

A princesa e o Plebeu - Roman Holiday


Direção: William Wyler
Roteiro: Ian McLellan Hunter e John Dighton, baseado em estória de Dalton Trumbo
Produção: William Wyler
Música Original: Georges Auric
Fotografia: Henri Alekan, Franz Planer
Edição: Robert Swink
Direção de Arte: Hal Pereira, Walter Tyler
Figurino: Edith Head
País: USA
Gênero: Comédia, Romance
Quem acha que Sabrina é o filme mais bonito de Audrey Hepburn está completamente enganado. A pérola na carreira da atriz pode ser considerada “A Princesa e o Plebeu”, um conto de fadas as avessas, onde uma linda princesinha entediada com sua rotina parlamentar resolve fugir e se divertir em uma visita que faz a Roma.
A jovem princesa Ann (Audrey Hepburn) consegue burlar a segurança do palácio em que

está e foge para viver um dia como uma pessoa normal. Nisso a jovem conhece o charmoso fotografo Joe Bradley (Gregory Peck) que de inicio não reconhece a princesa e chega até achar que a moça não passa de uma maluca perdida em Roma.
A jovem nobre acaba por se hospedar no humilde quarto do jornalista e já de início realiza um de seus sonhos, dormir de pijamas como qualquer jovem de sua idade.
Logo que Joe descobre quem é sua hospede bola um plano de registrar todos os passos da princesa e conseguir um grande furo jornalístico. O que o Joe não contava porém, é que acabaria por se apaixonar por Ann.
Como já dito antes várias vezes em comentarios de filmes, se os produtores da película soubessem exatamente o que tinham em mãos mudariam o nome do filme de Princesa e o Plebeu para Nasce Uma Estrela. Audrey Hepburn que até então era praticamente uma desconhecida aparecendo apenas em alguns papeis de européia em uma montagem da Broadway se encaixou como uma luva como a jovem, bela e encantadora princesa Ann. A história de Audrey nesse filme foi a de uma Cinderela transformada em realidade.
Gregory Peck está muito charmoso como repórter que a primeira vista so quer um

grande furo mas que se arrepende ao descobrir que se apaixonara pela jovem princesa.
Sabendo que ambos só terão aquele dia juntos os dois procuram aproveita-lo ao máximo.
Peck e Hepburn estão excelentes como casal improvável e Eddie Albert como entusiasmado cinegrafista amigo de Peck que sabe de toda história e procura registrá-la por meio de uma mini-câmera em forma de um isqueiro.

O filme foi todo filmado em Roma e os pontos turísticos ajudaram dar um ar mais romântico a história de amor.
Pontos altos do filme estão contidos na direção do conceituadíssimo Willian Wyler, no roteiro extremamente divertido de Dalton Trumbo que estava na lista negra do cinema na época. Trumbo fez parte do Hollywood Ten, um grupo de profissionais da indústria cinematográfica que se recusou a testemunhar perante a comissão parlamentar de inquérito montada em 1947 para averiguar supostos envolvimentos comunistas. Na época Hollywood vivia assombrada pela Macarthismo.
Devido ao seu envolvimento com que o que o governo americano considerava subversivo, passou-se anos até Trumbo poder finalmente receber os créditos por ter ajudado a fazer um filme tão magnífico.
Audrey Hepburn depois desse filme foi escalada para o papel de ingênua muitas outras vezes em sua carreira, mas foi esse filme que marcou de forma oficial e promissora sua chegada a Hollywood.

Vale destacar que a elegância de Hepburn está impar como sempre, sua postura condiz com o que a jovem era: filha de banqueiro britânico-irlandês e de uma baronesa neerlandesa descendente de reis ingleses e franceses.
De acordo com filho de Audrey Hepburn, Sean, os filmes favoritos da atriz foram Uma cruz à beira do abismo (por sua mensagem social) e Cinderela em Paris (por ter se divertido muito nas filmagens deste). No entanto, ela havia declarado numa entrevista à Barbara Walters que A princesa e o plebeu era o filme mais querido dela.
Destaco ainda a perspicácia de Peck ao sugerir que o nome de Audrey viesse logo após o título do filme devido à indicação da atriz iniciante ao Oscar com apenas 24 anos. Além desse prêmio Audrey receberia pelo filme um Globo de Ouro e o Prêmio da Academia Britânica

O grande Frank Capra chegou a cogitar em dirigir o filme mas queria Elizabeth Taylor como Ann, não a tendo acabou por abortar os planos. Wyler também tinha outra favorita para o papel da princesa, o diretor queria Jean Simmons e quando soube que a mesma não poderia atuar em A Princesa e o Plebeu também pensou em canelar a produção. Na cena de despedida da princesa Ann e Joe, Audrey não consegui derramar lagrimas necessárias para a compor a cena, porem, depois de uma dura de Wyler se desmanchou em prantos e a cena foi composta com sucesso.
Segundo comenta-se, Cary Grant faria o papel do jornalista Joe, mas desistiu do papel ao perceber que o destaque do filme seriam Audrey Hepburn. Foi, então que Gregory Peck que jamais recusou qualquer trabalho no cinema acabou se tornando o cativante do jornalista Joe.

Muitos não sabem, mas a filha do diretor Wyler faz uma ponta no filme, ela é a jovem estudante que está com um grupo de colegas de escola quando o jornalista Joe tenta roubar-lhe a câmera para registrar cenas de Ann.
A receita de “A Princesa e o Plebeu” já foi copiada em dezenas de outros filmes do gênero, mas em nenhum outro conseguiu captar tanta beleza, glamour e singeleza como a obra de Wyle.
Diálogo de despedida da princesa Ann com Joe:
Devo deixá-lo agora.
Vou andar até esquina.
Depois virar.
Fique no carro e vá embora.
Quero que prometa que não vai olhar
depois que virar a esquina.
Dirija o carro e deixe-me
Como eu vou deixá-lo.
Eu não sei dizer adeus
.”


Download de " A Princesa e o Plebeu"

Senha para descompactar:
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terça-feira, 14 de julho de 2009

Os Homens Preferem as Loiras - Gentlemen Prefer Blondes


Os Homens Preferem as Loiras” é uma comédia musical muito divertida que conta história de duas amigas dançarinas completamente diferentes no quesito escolhas de amores. Lorelei (Marilyn Monroe) é uma loira apaixonada por diamantes, que deseja de todas as formas casar-se com seu noivo o milionário Esmond, porém o pai do jovem não quer o enlace e tenta de todas as formas atrapalhar os planos da loira. Já Dorothy (Jane Russell) melhor amiga de Lorelei é uma linda morena que ao contrário de sua amiga, acha que o amor pode vir de homens desprovidos de dinheiro e bens. Lorelei não concorda com a linha de raciocínio de sua amiga e tenta de todas as formas ajudá-la a encontrar “o homem perfeito” para sua vida segundo o seu critério, que inclui é claro ser milionário.

Não é somente no quesito amor que as duas amigas se diferenciam, Dorothy é esperta e possui uma ironia impar. Já Lorelei é completamente ingênua e acredita em todos que se aproximam.
A pedido de Esmond (Taylor Holmes) noivo de Lorelei, as duas moças partem de navio para Paris. A viagem, porém será o centro de toda confusão em que as duas dançarinas irão se meter.
Sem saber que estavam sendo vigiadas pelo futuro sogro de Lorelei as duas vedetes se aproximam de um detetive particular Sr. Malone (Elliott Reid) que tem como função arruinar o noivado da loira com provas que a comprometam. Malone porém

acaba se apaixonando por Dorothy que passa a desprezá-lo quando descobre que ele está alí para acabar com o romance de sua amiga.
A história é recheada de personagens divertidos, como o Sir Francis Beekman (Charles Coburn) o rei dos diamantes e Henry Spofford III (George Winslow) um menino de no máximo 10 anos que Lorelei esperava ser o “partidão” perfeito para sua amiga inseparável.
Existem situações divertidíssimas, como do Sr. Malone vestido num penhoar cor de rosa que nos remete a cena clássica de Levada Da Breca onde Cary Grant se vê as voltas também com um penhoar rosa.

Outra cena muito engraçada é a de Marilyn entalada na escotilha do navio sendo salva pelo pequeno e cavalheiro Sr. Henry Spofford III.
Howard Hawks é geralmente considerado muito clássico e comedido, mas aqui ele pende para o estilo das comédias loucas e espetacularmente vulgares de Frank Tashilin – uma constatação comprovada pela presença de George Winslow, aquela criança maravilhosamente grotesca. Os excessos de estranhezas de certas seqüências como a imortal serenata de Russel endereçadas a um grupo de brutamontes indiferentes , “Ain’t There Anyone Here to Love e a relação freqüentemente superficial que as duas vedetes tem com a história principal são alguns dos aspectos que tornam o filme tão delicioso para platéias contemporâneas. Os Homens Preferem as Loiras foi um dos mais importantes musicais da década de 50 e um enorme sucesso para Marilyn que dividiu o estrelato com Jane Russel.

Para grande frustração dos mexeriqueiros, as duas se tornaram muito amigas
Inicialmente, a Fox pretendia contratar Betty Grable para para o papel de Lorelei. Entretanto, após o sucesso de Torrente de Paixão, de 1953, o estúdio decidiu chamar a novata Marilyn Monroe, por acreditar que ela daria ao filme um maior sex appeal, além de seu salário ser bem menor que o de Grable.
Apesar de o filme ter sido um sucesso MM estava presa a um contrato com Fox que lhe rendera apenas dezoito mil dólares, o que não era muito pelo padrão de Hollywood, pois dele ainda tivera que tirar impostos, pagamento de agentes e professores. Já Jane Russel, que não encontrava-se presa a um contrato de longo prazo ganhara cem mil dólares.
A desigualdade no valor do cachê recebido por Marilyn foi responsável por ela mais tarde romper com a Fox e criar sua própria produtora de filmes a Marilyn Monroe Productions ou MMP
E foi com Gentlemen Prefer Blondes que em meados de 1953, logo depois do vigésimo sétimo aniversário de MM que a atriz juntamente com sua amiga Jane Russel
ajoelharam-se na calçada diante do Grauman's Chinese Theater, no Hollywood

Boulevard e as duas puseram as mão no cimento úmido, depois os pés, e então escreveram seus nomes ao lado da impressão. Marilyn começou a fazer suas brincadeiras habituais. Com malícia sugeriu que Jane Russel, famosa pelo tamanho de seu busto, deveria inclinar-se para deixar a marca registrada. Quanto a si mesma, propôs sentar-se sobre o cimento. As idéias foram recusadas juntamente com a idéia de por um diamante no lugar do pingo i de sua assinatura, para lembrar a canção Diamonds are a girls best friend Em seu lugar foi usada uma pedra de strass, posteriormente roubada
Vale destacar que o número de Diamonds Are a Girl's Best Friend, uma das canções interpretadas por Monroe, foi copiado por Madonna, Kylie Minogue e Anna Nicole Smith.

Download de "Os Homens Preferem As Loiras"

MARILYN MONROE - OS HOMENS PREFEREM AS LOIRAS - GENTLEMEN PREFER BLODIES - 1953 - TORRENT e LEGENDA PtBR - BY SSRJ.rar



domingo, 12 de julho de 2009

Nunca Fui Santa - Bus Stop


Beauregard 'Bo' Decker (Don Murray) é um Cawboy ingênuo que aos 21 anos sai pela primeira vez do seu rancho em Montana e viaja para Phoenix, no Arizona, em companhia do seu velho amigo Virgil Blessing (Arthur O'Connell), um homem mais velho que considera Bo como filho. O rapaz irá disputar um rodeio e ambos então pegam um ônibus interestadual onde durante a viagem, o velho Virgil comenta que Bo precisa arrumar uma companheira. O jovem, que nunca teve uma namorada, diz a Virgil que nao está a procura de quelquer mulher ele procura por um anjo e que quando a encontrar saberá e sentirá que essa será a mulher perfeita para ser sua companheira.
Logo que chegam em Phoenix, os dois cowboys se hospedam num pequeno hotel de frente para um café onde os competidores do rodeio se reúnem, o Blue Dragon.
No local se apresenta a bela e sensual cantora, Cherie(Marilyn Monroe) que sonha
Bus Stop 1956
em um dia ser atriz de Hollywood. Ao vê-la Bo sente que encontrou seu anjo. O velho Virgil porém não concorda com a idéia e tenta fazer com que Bo desista de se envolver com a Cherie. Para Virgil, ambos são de mundos muito diferentes e o relacionamento nunca daria certo.
Bo com seus modos rudes tenta conquistar seu “anjo”, que por sua vez se assusta com rapaz. Além do mais a jovem garçonete não quer compromisso, está cheia de sofrer desilusões amorosas e seu sonho agora é ser uma estrela de cinema. O cawboy no entanto não aceita perder Cherie e passa a perseguir incansavelmente a jovem garçonete a ponto de a mesma tentar fugir da cidade para se ver livre do rapaz.

O final da comédia é previsível mas nem por isso o filme deixa de ser interessante e divertidíssimo. Temos a oportunidade de darmos ótimas gargalhadas com o casal Cherie e Bo que são hilariantes além do restante do elenco que fazem da película uma comédia ímpar.
Destaco em Bus Stop os bastidores do longa já que este é um raro filme da produtora de Marilyn a Marilyn Monroe Productions ou MMP, onde a atriz teve o direito de escolher os artistas com quem gostaria de contracenar assim como quem dirigiria o longa, no caso Joshua Logan.
Marilyn em 1956 já passava por problemas emocionais muito fortes e durante a

gravação do filme esteve afastada por duas semanas alegando virose e exaustão. Como a companhia precisava ser paga de qualquer maneira Logan passou todo o tempo filmando e refilmando uma cena que não exigia a presença de MM. A equipe gastou quinze dias, com gasto diários de 40 milhões de dólares, para fazer uma cena de luta que durou apenas um minuto no filme.
MM que não se dava muito bem com seu companheiro de filmagem Don Murray, acabou por cortar o rosto do ator acidentalmente em uma cena que deveria bater em Don com um pedaço de seu vestido rasgado.
Marilyn teve problemas tambem com Hope Louge que no filme faz o papel de uma jovem

que reside em uma parada de ônibus e que se torna amiga Cherie, personagem de Marilyn. MM insistiu que o cabelo da jovem fosse escurecido, alegando que eles eram claros demais, a atriz temia que Louge chamasse maia atençao que ela.
Os atrasos de MM se tornaram mais constantes ainda nessa produção fazendo com que Logan se redobrasse em atenção e cuidados com a estrela, que já sinalizava fortes indícios de complexidade.
Com a conclusão do filme MM mostra, que mesmo com seus problemas pessoais era capaz de fazer com que o público a adorasse. MM Mostra tambem não era apenas um símbolo sexual, conseguindo mais uma vez fazer um ótimo filme.

"Porem de toda essa loucura e miséria surgiu um filme excelente, com um brilhante desempenho. O critico de New York Times disse sem rodeios, que Marilyn “finalmente se provara como atriz” e acrescentou ainda mais adiante: “Felizmente para ela e para a tradição da diligencia resultar em sucesso ela consegue desempenho nesse filme que a faz destacar como uma genuína estrela e não apenas uma personalidade vibrante e um símbolo sexual" A.Summeers
Don Murray, que já havia aparecido em várias séries produzidas para a televisão, estréia com essa comédia no cinema, recebendo uma indicação ao Oscar por seu trabalho. O filme conta ainda com as boas atuações de Arthur O'Connell e Betty Field. A exemplo de Don Murray, Hope Lange também estréia no cinema com esse filme. Os dois se casariam, na vida real, nesse mesmo ano de 1956.
Obs: todas as informaçoes extras que posto sobre Marilyn se encontram no livro A Deusa, As Vidas Secretas de Marilyn Monroe. de A Summers. Uma das biografias mais confiáveis sobre a atriz.
Ressalto ainda que este não é meu filme preferido de Marilyn, para mim ela estára eternizada em Quanto Mais Quente Melhor ...
Deixo Download de Nunca Fui Santa ou Bus Stop para quem interessar.
Nunca Fui Santa 1956 DVDRip.rar