quinta-feira, 21 de maio de 2009

All About Eve - A Malvada


All About Eve é a interessante história sobre a escalada para fama de uma jovem moça que passa por cima de tudo e todos para atingir seus objetivos.
Interpretada por Anne Baxter, “A Malvada” Eve Harrington aproveita-se de seu ar “angelical e frágil” para se aproximar de uma grande estrela do teatro Margo Channing ( Bette Davis). A partir do momento que o mundo das duas se cruzam a vida da atriz nunca mais será a mesma. A aproximação cada vez maior de Eve junto a Margo se torna tão maléfica e devastadora que essa acaba por roubar parte de sua vida.
O filme começa retratando “A Malvada” Eve sendo premiada por sua atuação brilhante em uma grande peça teatral que seria por direito de Margo.
A chegada ao topo do estrelato por Eve se dá a custa da manipulação também dos melhores amigos de Morgo, que assim como ela caem numa rede de intrigas promovida pela obsessiva moça.
A jovem vilã tem a seu favor a instabilidade emocional que a estrela Margo está vivendo, já que acabara de fazer 40 anos e se sentia fragilizada prevendo que em breve seria descartada por atrizes mais jovens.
Vale ressaltar que a história é narrada em forma de ‘flashbacks' por Karen Richards (Celeste Holm) melhor amiga da atriz Margo Channing.
Este é o sexto filme na carreira de Marilyn Monroe, onde ela surge como uma jovem atriz sem experiência (Claudia Casswell), que se aproxima de homens importantes do mundo artístico para conseguir algum papel, mesmo que pequeno.
A interpretação de Bette Davis, como Margo Channing, é considerada pela maioria dos críticos de cinema como uma das melhores de sua carreira.
“ A Malvada” foi Indicado a 14 Oscars sendo contemplado com seis, entre os quais os de melhor filme, melhor roteiro e melhor direção (Joseph L. Mankiewicz)
A forma como os cartazes do filme apresentavam Bette Davis, sempre com um ar sisudo, sério, grave e circunspeto levou-me num primeiro momento acreditar que ela seria “ A Malvada”, pode ter sido uma artimanha de marketing da época, mas seja lá como for, funcionou. Eu comecei assistir o filme crendo que Bette Devis era a vilã.
All About Eve foi considerado um dos filmes mais perspicazes e sobrios já feitos sobre o show business, o drama de 1950 de Joseph L. Mankiewicz baseado em "The Wisdom of Eve", um conto de 1946 publicado na revista Cosmopolitan, tambem foi adaptado para o rádio.
Mais uma vez agradeço ao “blog do Tcinhopor disponibilizar esse maravilhoso e raro filme.

DOWNLOADS DO FILME:

All About Eve [1950].rar
All About Eve [1950].rar
All About Eve (1950).srt

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terça-feira, 19 de maio de 2009

" O Morro dos Ventos Uivantes" - Wuthering Heights


Assisti dois filmes sobre uma das histórias mais densas, complexas e cheia de amor e ódio de todos os tempos, “O Morro dos Ventos Uivantes”. Desde sua origem, no século XIX essa obra literária é polêmica. Sofreu críticas inúmeras na época em que foi escrita, afinal mostra a degradação de duas famílias em todos os sentidos e níveis possíveis. É interessante ressajltar, que mesmo sendo uma obra literária intensa e que perdura por séculos a autora do clássico escreveu apenas este livro. A história é tão marcante que já passou por quatro adaptações diferentes. Assisti apenas duas destas filmagens, uma de 1939 dirigida por William Wyler, onde Laurence Olivier é Heathcliff e Merle Oberon é Catherine Earnshaw . A outra é de 1992 mais completa porém achei menos cativante. Onde Juliette Binoche é Catherine Earnshaw e Ralph Fiennes é Heathcliff.
Mesmo narrando apenas uma parte da história, O morro dos Ventos Uivantes” de 1939 é mais poético, doce, triste e ao mesmo tempo melancólico, que “O Morro dos Ventos Uivantes” de 1992.
A forma como Laurence Olivier demonstra ser Heathcliff é muito mais intensa que Ralph Fiennes . Você vê a angústia de ser dominado por sentimentos inexplicáveis expressa em seu semblante, nos seus movimentos e em seu tom de voz. Já Ralph Fiennes mostra um Heathcliff menos marcante. Vendo os dois filmes, acabei também comparando a atuação de Juliette Binoche com a de Merle Oberon que demonstra muito mais as características que Catherine deveria ter segundo a obra literária ou seja, a de uma Jovem mimada, de espírito livre, que ama Heathcliff tanto quanto ele a ama, porém não o considera digno de que seja seu marido.
Não estou fazendo crítica em momento algum aos trabalhos de Juliette Binoche ou Ralph Fiennes(aliás, quem sou eu para isso). Só acho que Laurence Olivier e Merle Oberon me cativaram mais.
vale ressaltar que o filme de 1939 foi Indicado a oito Oscars, incluindo o de “Melhor Filme do Ano”, mas levou somente a estatueta de “Melhor Fotografia em Preto-e-Branco”, perdendo a maioria dos prêmios para “ ...E o Vento Levou".


"Como Agarrar um Milionário" - How to Marry a Millionaire



Como Agarrar um Milionário/=” (How to Marry a Millionaire) poderia ser mais um filme comum, que narra à história de três lindas mulheres dispostas a dar golpes em ricos e solitários homens na maravilhosa Nova York da década de 50.
Mas o filme é muito mais que isso, se destaca pelo glamour do figurino exibido por Marilyn Monroe, Betty Grable e Lauren Bacall. As três estão belíssimas evidenciando uma década onde a mulher esbanjava charme, elegância e sofisticação ao se vestir, além de leveza no portar-se.
Mesmo deixando claro suas intenções golpistas”, as três mulheres fascinam os homens que as cercam e chegam até “fisgar” algunspartidões”. O problema das três, consiste no coração teimoso das jovens, que insiste em se apaixonar por homens sem fortunas.
Quem assistir ao filme poderá gozar de cenas hilariantes, como as vividas por Marilyn como uma linda, mas decididamente míope, jovem modelo que insiste em não usar óculos e vive passando por apuros por esse motivo.
O mais interessante de toda história é ver Schatze Page (Lauren Bacall) sendo levada pelas aparências e fugindo de um verdadeiro milionário sem saber.
Como a maioria dos fãs deste filme já sabem, How to Marry a Millionaire foi realizado pelo grande cineasta Jean Negulesco, destacouse-se pelo fato de ser o primeiro a ser rodado pelo processo CinamaScope, embora tenha sido comercialmente lançado depois de "O Manto Sagrado".

A história baseia-se numa peça homônima muito bem adaptada para o cinema por Nunnally Johnson. E é um remake de Cortesãs Modernas, de 1932, que contou também com a participação da atriz Betty Grable no elenco.
Outra coisa que não deve passar despercebida por aqueles que forem assistir a película é a melancólica Manhattan dos anos 50, onde entre uma trama e outra dos personagens o diretor insere cenas lindíssimas do cotidiano do mais comentado e famoso Condado de Nova Iorque.
As três beldades Marilyn Monroe, Betty Grable e Lauren Bacall não foram escolhidas para esse magnífico filme por um mero acaso, cada uma possuía uma história marcante de sensualidade e de brilho no cinema e na história cultural da época.
Lauren Bacall vivia o ápice da popularidade entre o público americano. Conhecida por sua voz rouca e aparência sensual, ela tornou-se um ícone da moda e um modelo para a mulher moderna da época; quanto Marilyn Monroe nem precisamos dizer nada, simplesmente linda a diva incendiava Hollywood com sua sensualidade e seu talento; e Betty Grable, era famosa como 'pin-up girl' dos anos 40 se destacava pela fama de possuir as mais belas pernas da época.
O filme é engraçadíssimo, leve, descontraído e muito charmoso.
Vale destacar que consegui “reassistir” essa perola do cinema graças ao blog http://www.tcinho.blogspot.com/2009/05/como-agarrar-um-milionario-1953-filmes.html que possui raro acervo de filmes no formato rmvb, com qualidade impecável.

Downloads do Filme no Formato RMVB

CAHTMAUM_FORUM_FARRA_up_by_Eudes.part1.rar
CAHTMAUM_FORUM_FARRA_up_by_Eudes.part2.rar
CAHTMAUM_FORUM_FARRA_up_by_Eudes.part3.rar
CAHTMAUM_FORUM_FARRA_up_by_Eudes.part4.rar

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Bell, Book and Candle



Ganhei de aniversário o DVD “Sortilégio De Amor e estou em lua de mel com minha mais nova aquisição.
Por isso, brindo a todos com o diálogo entre Gillian Holroyd e Pyewacket

Pye, Pye, Pyewacket .
O que há comigo?
Por que me sinto assim?
É tão chato.
A mesma coisa todos os dias,
As mesmas pessoas...
Sei que é autopiedade,
Mas é verdade.
Por que não me dá algo
de natal, Pye?
Do que eu gostaria?
Gostaria de fazer
algo diferente.
Gostaria de conhecer
alguém diferente...
Veja aquele homem
lá em cima.
Ele é diferente.
Por que eu não conheço
Gente assim?
Por que não me dá ele
De natal, Pye?
Por que não me dá ele?